Não vou fazer a crítica a este filme, uma vez que se trata de um típico filme de gaja com uma pequena percentagem de Appatow, um imenso potencial para o deboche que depois nunca atravessa a linha do moralismo cristão, da máxima “não cobices a mulher do próprio” e a insuportável (e aparentemente inevitável) desfecho “love will conquer all”. Longe de mim querer questionar a horribilidade deste filme. O que aqui me traz hoje é a implicação das mamas CGI que as actrizes usaram neste filme, como alternativa à típica topless scene.
Durante o filme Leslie Mann e Olivia Wilde aparecem com os peitinhos ao léu mas um olhar mais atento leva-me a duvidar da veracidade daqueles aparentemente robustos marmelos. O meu cerebelo juntamente com o sistema límbico chamaram-me a atenção mostrando incessantemente imagens de uma publicidade que havia nos anos 90 em que um senhor vendia a cura para a cálvice sob a forma de uma lata de spray que pinta cabelo e casco da mesma cor dando a ideia de se ter uma vasta cabeleira. Quando o cerebelo e sistema límbico se juntam para fazer isto sé significa uma coisa, estou a ser vítima de um embuste. Comecemos então pelas adoráveis saliências da Olivia Wilde.
Os adoráveis marmelinhos de Olivia Wilde
Apesar de já ter dado o peito ao manifesto, neste filme revelou-se diva e alegou falta de confiança naquilo que a natureza lhe deu. Pediu para não mostrar as mamas por se sentir desconfortável com os mamilos e como tal meteram-lhe uns mamilos digitais. É, agora é assim que fazem. Para maior controlo sobre a produção, foi-lhe dada à escolha 9 estilos de mamilos para que se pudesse artilhar da melhor maneira.
Os tentadores melões Leslie Mann
Já Leslie Mann interpreta uma jovem mamã que amamenta com esses dois misseis da foto de cima. Consta que ela vestiu um soutien especial para depois ser sobreposto um fogoso par de tetos. Sites de maledicência dizem, porém, que aquilo são mesmo as mamas dela e que o rumor foi criado pelos estúdios para não dizerem que “essas putas são todas iguais, querem é vestir calças, andar a fumar e a mostrar os mojos a troco de umas piçadas inter-raciais num beco sombrio depois de uma noite de bebedeira.” Por muito que me agrade esta última teoria, a verdade é que uma rápida comparação online faz cair esta gloriosa versão.
Moral da história
Não se ponham a pau, não! Já não bastavam os soutiens pushup e wonderbra, as calças de arrebitar rabo, os saltos para as fazer pernaltudas, silicone, botox e colagénio enfiados debaixo de cada poro, toda uma gama de armadilhas para atrair o macho à teia a fazer lembrar os mais venenosos aracnídeos das florestas tropicais, agora até a tecnologia que nos trouxe os Transformers, o gore de Rambo 4 e enchumaço nas calças do Tom Cruise serve para nos fazer crer que umas escanzeladas da televisão são voluptuosas musas cujas feromonas são capazes de fazer crescer a gaita a um eunuco.